sábado, 1 de setembro de 2007

solidão

Depois de um dia de desespero, eu me via mais aliviada. Havia trocado de roupa, colocado o pijama do hospital, enrolada no roupão, também do hospital. Caminhei (mancando, por causa da dor) silenciosamente até minha cama, a penúltima naquela ward de 26 leitos. Era em torno de 11 e meia da noite. As luzes apagadas, a maioria das pacientes dormindo, algumas enfermeiras também e eu me deitei. Com um leve frio na barriga, por não ter previsto que um dia eu estaria num lugar como aquele, com tanta gente que eu não conhecia, num país que não o meu, falando uma língua que não a minha. Um tanto quanto sozinha, assim eu me senti. E ainda assim me sinto, hoje.

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